Project Description
Neurodyn Aussie Sport Eletroestimulador
O Neurodyn Aussie Sport é um equipamento para aplicação de corrente elétrica via eletrodos em contato direto com o paciente. Trata-se de um estimulador transcutâneo neuromuscular que utiliza tecnologia de microcomputadores, com operação via teclado de toque. Todas as informações referentes aos parâmetros escolhidos pelo profissional terapeuta serão mostradas em visor de cristal líquido alfanumérico. O estimulador Neurodyn Aussie Sport produz Corrente Aussie (também chamada Corrente Australiana), uma nova geração de corrente elétrica para estimulação com vantagens sobre os tradicionais métodos de estimulação (Russa, Interferencial, TENS e FES). Esta técnica é não invasiva, não causa dependência e não tem efeitos colaterais indesejáveis.
ANVISA: 10360310029
• Modo Contínuo, onde a sensação de estimulação é contínua e constante.
• Modo Sincronizado (com rampas ON, OFF, Rise e Decay) onde os quatro canais funcionam ao mesmo tempo, sincronizados. A sensação de estimulação segue os tempos escolhidos nas rampas.
• Modo Recíproco (com rampas ON, OFF, Rise e Decay) onde os canais 1 e 3 funcionam alternadamente com os canais 2 e 4. A sensação de estimulação segue os tempos escolhidos nas rampas.
Protocolos pré-programados estão disponíveis. Basta selecionar o programa e, em seguida, definir a intensidade do tratamento.
O que é a corrente Aussie?
A corrente Aussie, também conhecida como corrente Australiana, é uma corrente elétrica terapêutica alternada com frequência na faixa de kHz com alguma semelhança em relação à terapia Interferencial e corrente Russa. A diferença está na frequência portadora da corrente de kHz utilizada, na duração dos Bursts e na forma de onda. Tradicionalmente, a Terapia Interferencial é modulada em amplitude em forma senoidal e a corrente Russa é formada a partir de Bursts com 50% de ciclo de trabalho (tempo ‘on’ e ‘off’).
A corrente Aussie apresenta burst de curta duração que faz com que a estimulação proporcionada pela Corrente Aussie seja mais eficiente em comparação às outras correntes elétricas terapêuticas.
Pesquisas de Desenvolvimento da Corrente
As pesquisas iniciais relacionadas ao desenvolvimento científico da Corrente Aussie foram feitas pelo pesquisador australiano PhD Alex Ward, da universidade de LaTrobe em Melbourne, Austrália e tiveram início em meados de 1998. O questionamento do Dr. Ward na ocasião tinha relação com os parâmetros terapêuticos utilizados por outras correntes elétricas terapêuticas já existentes como Functional Electrical Stimulation (F.E.S.), Russa, Interferencial e T.E.N.S. para estimulação sensorial e motora.
Seriam os parâmetros oferecidos pelas correntes Russa e F.E.S. os mais adequados para se conseguir a estimulação motora de forma mais eficiente, com maior produção de torque, menor desconforto e menor fadiga muscular? Em relação à estimulação sensorial, seriam os parâmetros oferecidos pelas diferentes formas de T.E.N.S. e pela terapia interferencial os ideais em relação ao nível de desconforto durante a estimulação?
Assim, Dr. Ward iniciou junto aos seus colaboradores uma série de trabalhos científicos combinando diferentes parâmetros como frequência portadora, formas de modulação da corrente elétrica e ciclos de trabalho e comparando-os com os parâmetros de correntes já existentes. Uma das primeiras publicações entitulada de Sensory, motor and pain thresholds for stimulation with mediun frequency alternating current (Arch. Phys. Med. Rehabil. 79, 273-279, 1998) sugere que para um menor desconforto durante procedimentos de estimulação elétrica frequências alternadas maiores são mais desejáveis.
Publicado em 2009, por Alex Ward e seus colaboradores, a ‘Comparison of the analgesic efficacy of medium-frequency alternating current and T.E.N.S.’, no periódico Physiotherapy (Dec; 95(4): 280-288, 2009) concluiu que a corrente Aussie é tão efetiva como o T.E.N.S. no aumento do limiar de dor em indivíduos saudáveis*.
O criador
Alex Ward, MSc, PhD, é professor associado da Universidade de La Trobe, em Melbourne, Austrália. Recebeu o grau de Bacharel em Ciências em Física na Universidade de Sydney e o grau de Mestre em Biofísica na Universidade Macquarie, antes de começar a lecionar na área de Ciências da Saúde na Universidade de Sydney.
Após vários anos ministrando aulas de Ciências da Saúde, iniciou sua pesquisa sobre agentes eletrofísicos utilizados em fisioterapia. Dr. Ward concluiu seu doutorado na Universidade de La Trobe, onde leciona e desenvolve pesquisas.
Publicou mais de 30 manuscritos revisados por pares na área de agentes eletrofísicos, além de vários livros, incluindo ‘Electricity, Fields and Waves in Therapy’ (Eletricidade, Campos e Ondas em Terapia – 3ª edição pela Science Press), sendo coautor de ‘Electrotherapy Explained’ (Eletroterapia Explicada – 4ª edição pela Elsevier), traduzido e publicado em português, coreano, polonês e grego. Sua pesquisa inclui o uso de formas de ondas eletroterapêuticas, fisiologias do nervo e do músculo e os efeitos da estimulação elétrica no sistema nervoso central.
É membro do Conselho Editorial do periódico internacional ‘Arquivos da Medicina Física e Reabilitação’ e atua regularmente como revisor para as publicações Fisioterapia, Teoria e Prática da Fisioterapia e Fisioterapia (UK). É também membro fundador da Sociedade Internacional de Agentes Eletrofísicos em Fisioterapia (ISEPA), foi recentemente reconhecido pelo Congresso Mundial de Fisioterapia (WCPT). Dr. Ward reside com sua família em Melbourne, Austrália, e fornece consultoria de rotina a fisioterapeutas, tanto localmente como internacionalmente.
Investimento em inovação
A história da Corrente Aussie no Brasil e no mundo teve início no ano de 2007 quando a IBRAMED acompanhava de perto todos os trabalhos de pesquisas realizados pelo Dr. Alex Ward. A cada publicação Dr. Ward deixava indícios de que estava por apresentar algo diferente em relação à estimulação elétrica baseado nas conclusões de suas pesquisas.
Através do contato houve a confirmação do pesquisador que a proposta era, a partir de uma série de pesquisas científicas, criar uma nova proposta para a estimulação sensorial e motora, que recebeu o nome de Corrente Aussie.
Em novembro de 2007 o presidente da IBRAMED, José Ricardo de Souza, foi para Austrália para uma reunião com o pesquisador.
A ideia era incorporar dentro da linha de reabilitação física da IBRAMED uma modalidade eletroterapêutica exclusiva e com grande poder terapêutico e com base científica totalmente fundamentada em estudos publicados em periódicos da área de reabilitação física.
O primeiro equipamento da linha IBRAMED a receber a corrente Aussie como modalidade terapêutica foi o HECCUS. Depois a corrente foi inserida no Neurodyn 10 canais, Neurodyn Rubi e agora a IBRAMED presenteia o Fisioterapeuta Desportivo com o Neurodyn Aussie Sport.
Posicionamento dos Eletrodos
Patologias – Coluna
• Fratura de Compressão
• Mecanismo: Mais comum em T11-L2, pode estar relacionada a trauma ou osteoporose.
Sinais e Sintomas:
Dor aguda com contratura da musculatura adjacente e limitação da extensão e rotação.
• 2 cabos de conexão ao paciente, cada um com 4 fios e pinos banana nas pontas.
• 4 pares de eletrodo de borracha de silicone 50 x 50mm.
• 4 pares de eletrodo de borracha de silicone 30 x 50mm.
• 1 CD manual de operação.
• 1 fusível 2A de proteção sobressalente.
• 1 tubo de Gel (100g).
• 1 bolsa para transporte (linha safira).
O uso de cabos, eletrodos e outros acessórios diferentes daqueles especificados acima, pode resultar em aumento das emissões ou diminuição da imunidade do equipamento. O aparelho e suas características poderão sofrer alterações sem prévio aviso.
• Dimensões: 265 x 275 x 115 (L x P x A).
• Peso aproximado, sem acessórios: 2,5 quilos.
• Canais de saída: 4 canais independentes em amplitude.
• Forma de pulso: senoidal modulada em Bursts sem componente c.c.
• Frequência de portadora: 1 kHz ou 4 kHz.
• Duração de Burst: 2 ms ou 4 ms.
• Frequência de Burst: variável de 1 Hz a 120 Hz.
• Tempo de aplicação: variável de 1 a 60 minutos.
• ON: variável de 1 a 60 segundos.
• OFF: variável de 1 a 60 segundos.
• RISE: tempo de subida do trem de pulso variável de 1 a 20 segundos.
• DECAY: tempo de descida do trem de pulso variável de 1 a 20 segundos.
Deixe um comentário